ESTUDO DA COMBUSTÃO VI
Proponho aos grupos que façam medições do tempo de duração da chama, no mesmo frasco, várias vezes consecutivas. Apenas um grupo obteve tempos sensivelmente iguais. Peço que discutam em grupo as explicações para as diferenças encontradas nos tempos de duração da chama medidos.
As explicações revelam ideias bastante evoluídas:
a) a diminuição progressiva do tempo de combustão acontece em resultado de, nas 2ª e 3ª vez, haver restos de ar da experiência anterior;
b) quando da 2ª medição para a 3ª há um aumento do tempo de combustão, há quem explique a quebra da tendência de diminuição dizendo que demoraram mais tempo entre a 2ª e a 3ª experiência, o que terá permitido a renovação do ar;
c) nos casos em que os tempos são iguais alguns alunos dizem que o frasco terá ficado aberto bastante tempo o que terá permitido a total renovação do ar.
Análise interpretativa
Análise interpretativa
O ar é necessário para a chama estar acesa!
O ar transforma-se na presença da chama, acabando esta por se apagar!
De um modo geral há uma compreensão de que o ar se altera com a combustão, ficando em piores condições para que a chama se mantenha acesa. É essa a explicação que dão para a diminuição do tempo de duração da chama em sucessivas medições no mesmo frasco. Essa ideia é bastante consistente, de tal modo que, mesmo quando essa diminuição de tempo não ocorre, os alunos apresentam explicações que referem o facto de, por diversos motivos, ter ocorrido uma renovação não intencional do ar. A compreensão do papel do ar na combustão foi adquirida pela acumulação de evidência favorável a essa teoria. E é essa acumulação de evidência que faz prevalecer a teoria do ar em detrimento das restantes.
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